Jogar video-game um dia já foi coisa de criança. Um dia. Hoje, no século XXI, a diversão eletrônica é de longe uma das formas mais democráticas e popularizadas de entretenimento. Se em outros tempos era necessário ter uma TV e um controle para jogar, hoje cada vez mais existem dispositivos móveis capazes de proporcionar horas e horas de diversão para os usuários.
Mobilidade e conectividade com a internet para jogar contra outras pessoas - e não só contra o “computador” e sua AI como ocorria até meados da década passada - fez com que os jogos em ambiente mobile virassem uma coqueluche. Pare e pense: quando foi a última vez que você conheceu um jovem que nunca tinha jogado sequer uma partida de Angry Birds?
Pois é. Os pássaros, que antes viviam em telinhas tentando resgatar seus ovos sequestrados pelos malvados porcos verdes, agora estão nas telonas dos cinemascom orçamento de 80 milhões de dólares e produção da gigante Columbia Pictures. As batalhas de Clash of Clans já renderam tanto à Supercell que a produtora foi capaz de comprar um anúncio de 30 segundos durante o Super Bowl - final do campeonato de futebol americano dos Estados Unidos, cujo intervalos comerciais são os mais caros do mundo (no ano passado o custo foi de 5 milhões de dólares).
O lucro, nesse sentido, mostra o poder de fogo da indústria mobile: arevista Fortune reportou no ano passado que os jogos em smartphones e tablets vão render cerca de 7 bilhões de dólares por ano a partir do meio desta década. Isso só na América do Norte.
Sendo assim, nada melhor do que mostrar, de modo direto, os jogos mais legais dos últimos anos, os quais prendem a atenção de milhões de pessoas. Podem ser alguns não tão novos, mas a consistência com a qual muitos deles permanecem no mercado por tanto tempo só prova como eles são bons.
Lembra-se daquela época na qual Super Mario World ainda era um jogo bacana mesmo após 5 ou 6 anos depois de lançado? Pois é: o princípio nos jogos mobile é o mesmo: os gráficos, os quais ficam rapidamente defasados, não são o principal. Mas, sim, a diversão. Vamos à lista então?
Plants vs Zombies 2
Ogênero de “tower defense” é imbatível quando o assunto é longevidade na indústria de video-games. Não importa os gráficos ou quantos anos passem: sempre vai continuar divertido construir estruturas que impeçam o adversário de lhe dominar. Aqui, o princípio é seguido à risca no lançamento de 2016, sequência do popular game original. Imagine um mundo no qual plantas tem que se defender de zumbis? É, não fica melhor do que isso.
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Jetpack Joyride
Outro clássico que dificilmente perderá seu apelo, ainda mais nos tablets. Jetpack Joyride, da Halfbrick, faz com que o sistema de plataforma seja mais bem utilizado do que nunca. Não há profundidade em três dimensões e seu personagem acelera sozinho para a direita - e enquanto isso você, vestindo um jetpack, tem que desviar de armadilhas na fuga de um laboratório. Horas e mais horas de diversão com certeza.
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O clássico rpg de ação dos consoles fez sua primeira aparição nos tabletse smartphones no ano passado. Numa realidade paralela, a energia nuclear virou a base da sociedade nos anos 1950 - e cerca de duzentos anos depois, as potências do mundo se explodiram, gerando um apocalipse. Esta é, basicamente, a história da série Fallout. Mas nem todo mundo acabou morrendo nesse episódio: prevendo o apocalipse, o governo e a iniciativa privada construindo abrigos nucleares. Em Shelter, seu objetivo é construir o abrigo, manter um ecossistema nele e o proteger das ameaças biológicas que ficaram na superfície. Basicamente um Sim City apocaliptico.
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Falando em Sim City, o jogo “irmão” da franquia de construir cidades também tem seu valor nos celulares. Talvez, seja um dos jogos de simulação gratuitos mais interessantes que existem. Os gráficos estão bem parecidos com aqueles da primeira versão de computador, lançada ao início dos anos 2000. Aqui, não tem segredo: você controla a vida de seus “sims” enquanto eles interagem com outros e buscam realização na carreira.
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Não tem forma melhor de descrever o game senão com uma comparação: imagine um Clash of Clans no século XXI, misturado com o clássico Command & Conquer? Então é exatamente o que você terá com este game. Com gráficos (consideravelmente) melhores do que a comparação medieval de Clashof Clans, Heroes traz a guerra moderna para os tabletse smartphones em competições entre duas bases. O objetivo? Detonar a base do inimigo, claro.
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Uma das coisas mais bacanas da atual geração de dispositivos móveis é que a tecnologia evoluiu a ponto de fazer jogos de consoles, produzidos há dez anos e que eram exclusivos de sua TV, para a palma de sua mão. A Rockstar fez um excelente trabalho aqui, revivendo um dos clássicos da geração 128 bits. Um mundo enorme para explorar - ou para fugir da polícia.
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Uma das verdadeiras coqueluches entre os jovens e que aos poucos vem se estabelecendo como o esporte mental do Século XXI - o poker não poderia deixar de estar em nossa lista. O app proporciona no android vários tipos de poker desde aqueles clássicos com 5 cartas até o famoso Texas Hold’em. É possível jogar gratis, claro - mas os profissionais lhe esperam na versão com dinheiro real.
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É impossível deixar um clássico de fora. Clash of Clans foi um dos principais responsáveis em estabelecer a indústria mobile como um “jogo sério” e com potencial de ultrapassar lucros dos consoles. Não precisamos falar tanto sobre, com certeza você já deve ter passado algumas horinhas nele. Você constrói uma vila medieval e precisa defendê-la de saques e ataques dos inimigos. Ao mesmo tempo que tem que fazer o mesmo com vilas rivais. A Idade Média nunca foi tão divertida.
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Embora seja bem mais famosa e popular nos consoles, foi na versão mobileque um dos modos de jogo mais bacanas do mundo da simulação esportiva surgiu. No modo “FUT” você pode montar times com base em “cards” colecionáveis. A série foi mais além do futebol e adicionou esse elemento viciante para que os jogadores tenham sempre novos objetivos.
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Com o sucesso que séries como CSI fazem na televisão e, embora tenha sido cancelada neste ano, era natural que alguma produtora se aventurasse num jogo no qual você pode ser um detetive. O conceito não é novo: vem dos anos 1990 com “Onde Está Carmen Sandiego?”. Aqui, em Criminal Case, você ajuda a polícia de Grimsborough a achar objetos escondidos nas cenas de crime.
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